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Ele aperta a tecla record e automaticamente sou tomado por uma leve tensão. Sabe aquele medo de errar uma coisa que foi ensaiada diversas vezes? Pois então, acabo errando. Sou traído por minhas próprias emoções (comandadas por meu cérebro), mas volto ao trecho onde cometi o deslize e refaço - mais seguro.
Talvez esse tipo de falha seja por excesso de zelo e a melhor parte de todo o processo, sem dúvida, é a conclusão. Você ouve e constata que ficou muito bom. Certo dia um músico convidado foi lá gravar violão, não satisfeito com a execução que acabara de realizar ele perguntou: “Posso repetir? Tá faltando um pouquinho de suingue”. Puro capricho do violonista, o desempenho foi ótimo e o cara ainda tava grilado. Acho positivo termos essas saudáveis preocupações, os sentidos ficam mais apurados. E assim o álbum Ritmada Eloqüência Poética (Vol. I) vai sendo construído.